Dois homens são presos suspeitos de lesar moradora da região em R$ 25 mil com o golpe do bilhete premiado

Dois homens foram presos em Tapera, na Região do Alto Jacuí, suspeitos de aplicar o golpe do bilhete premiado em um morador de Cruz Alta. O prejuízo da vítima foi de R$ 25 mil.

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A prisão dos golpistas, de 36 e 39 anos, ocorreu na noite de terça-feira (23), em ação conjunta entre o Comando Rodoviário da Brigada Militar e a Polícia Civil. Agentes de Passo Fundo e de Cruz Alta repassaram informações a respeito dos suspeitos, o que permitiu a captura em Tapera, cidade a 8 quilômetros de Cruz Alta.

Segundo a Rádio Cruz Alta, em 24 de abril deste ano, uma moradora de Cruz Alta, de 65 anos, foi vítima do crime de estelionato perto de um supermercado. Ela foi abordada por um homem que pedia informação sobre uma pessoa que arrumava peças de ordenhadeira, pois esse homem lhe daria R$ 5 mil e uma televisão em troca de um bilhete de loteria premiado que carregava. 

Ainda conforme a emissora de rádio, durante conversa, o golpista contou sobre sua suposta vida difícil e que tinha perdido a casa em um incêndio. Nesse meio tempo, o outro criminoso chegou, de carro, pegou o suposto bilhete premiado e disse que valia R$ 5 milhões. Sugeriu, então, que o dono do "bilhete" deveria cobrar R$ 150 mil para entregá-lo. 

Ao acreditar na mentira de que ganharia um prêmio milionário, a senhora fez uma transferência bancária de R$ 25 mil aos golpistas. O outro homem, o motorista que havia se juntado na conversa, prometeu pagar o restante, R$ 125 mil. 

No final do dia, a vítima tentou contato telefônico com o número que o motorista lhe forneceu, mas as ligações não foram atendidas. Nesse momento, a mulher percebeu o golpe. 


Registro policial

Após o registro na delegacia, a equipe do delegado Murilo Gambini Juchem, de Cruz Alta, iniciou investigações que culminaram na descoberta da autoria do crime e a decretação da prisão preventiva dos suspeitos pela Justiça.

Conforme a Polícia Civil, os golpistas são moradores de Passo Fundo e tinham a prática de ir a outras cidades para cometer os crimes.  


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